ORCHIDACEAE

Capanemia adelaidae Brade

Como citar:

Danielli Cristina Kutschenko; Tainan Messina. 2012. Capanemia adelaidae (ORCHIDACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

148.354,543 Km2

AOO:

44,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie ocorre na Mata Atlântica, nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Barros et al., 2011). Segundo Buzzato, Singer e Van Den Berg, (2010), a espécie ocorre em matas ciliares, em altitudes entre 633 e 1.736 m.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Danielli Cristina Kutschenko
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

<i>Capanemia adelaidae</i> é uma espécie epífita ocorrente em ambientes de ?Mata Atlântica, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro em altitudes entre 633 e 1.736m. Possui extensão de ocorrência de 134.059km². A espécie tem sido pouco coletada, possivelmente por sua pequena dimensão e, quando estéril, por ser de difícil visualização entre líquens e musgos (Buzatto et al., 2010). Apesar de a espécie ocorrer em áreas degrande interferência antrópica, esta ocorre em diferentestipos florestais e apresenta uma distribuição ampla. Desta forma, <i>Capanemia adelaidae</i> é uma espécie Menospreocupante (LC). Porém, maiores estudos populacionais e de exploração poderãofuturamente levá-la a uma nova avaliação.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Esta espécie, assim como Capanemia therezae, possui folhas conduplicadas, porém difere vegetativamente dessa, principalmente por não apresentar brácteas articuladas invaginando o pseudobulbo. Por outro lado, a coloração branca (vs. esverdeada) das flores de C. adelaidae se para bem as duas espécies quando estão férteis (Buzzato; Singer; Van Den Berg, 2010)

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Floresta Ombrófila Densa (Barros; Rodrigues; Batista, 2009)
Habitats: 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane
Detalhes: Planta epífita (Buzzato; Singer; Van Den Berg, 2010), perene (Menini Neto, 2005), de crescimento simpodial (Buzzato; González; Van Den Berg, 2011; Buzzato; Machado, 2011). Os mesmos autores citam que a espécie ocorre em matas ciliares, sobre forófitos cobertos por líquens e musgos. No estado do Rio Grande do Sul, a floração é observada principalmente entre os meses junho e agosto. Em Santa Catarina, a floração é observada entre os meses de junho e setembro. No Paraná, o período de floração concentra-se em maio e junho, podendo também ocorrer em outubro.A formação de frutos pode ser observada nos meses de setembro e outubro (Buzzato; Singer; Van Den Berg, 2010)

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
​(EN) Em perigo na Lista vermelha da flora do Paraná (SEMA/GTZ-PR, 1995).